sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Fato interessante, hoje as 12h34m56s do dia 7/8/9 faz a sequencia 123456789... vc nunca mais vai ver isso rs...

Pequena estória de um amor


Sexta feira. É noite e elas estão numa festa.
Ela ja tem tudo planejado: ele vai chegar logo, portanto se o outro aparecer ela finge um desmaio e a levaremos para fora dali o mais rápido possível. Dois amores não podem ocupar o mesmo coração, quem dirá o mesmo ambiente!
Ele chega. Vestido como se estivesse acabado de sair de um brechó sem muitas opções. Com aquele andar desajeitado, as pernas finas, o cabelo à la Zé Bonitinho da Praça é Nossa, ele é magricela e baixinho. E encanta. Incrivel, mas ele encanta. Encanta pelo bom humor, pela gargalhada solta, pelo sorriso de menino e aquele brilho nos olhos que só as pessoas de bom coração conseguem ter.
Corre tudo bem durante a festa e nos dias que se seguem os dois continuam se encontrando até que assumem o namoro.
É um relacionamento divertido e ao mesmo tempo complicado. Ela mente compulsivamente sobre coisas absolutamente banais. Ele não suporta mentiras e não tem muita vocação para ser um homem paciente. A amiga está sempre por perto, pois a afinidade com ele foi instantânea e tornou-se amiga dele também. Esta faz o papel de intermediadora nas brigas, responsável pela compra de presentes nas datas especiais e ouvinte das confissões de ambas as partes. Se sente feliz quando eles estão felizes e triste quando eles estão brigando.
O tempo passa. A afinidade com ele cresceu e tomou a forma de amizade. Amizade mesmo. Tornam-se amigos, confidentes, cumplices e parceiros para tudo.
O namoro dele não vai bem há tempos e eles, por fim, terminam.
Aquela amizade que todos, inclusive os dois, achavam que se extinguiria junto com o namoro supreendentemente segue em frente, sem perder uma cor sequer.
Eles viajam juntos, saem todos os dias e os assuntos parecem não ter fim. Já não são assuntos pesados, dramas, pedidos de conselho. Tudo se torna leve, agradavel, aprazível.
Os meses vão passando a antiga namorada ja refez sua vida e vive agora um novo relacionamento. Mais tranquilo e equilibrado. Está em paz.
Os dois tem alguns casinhos, mas nada muito sério com ninguém. Os dois se bastam.

Fim de semana no sitio de um casal de amigos.
O dia foi quente, regado a cervejas, churrasco, passeios de lancha e risadas.. muitas risadas.
A noite faz frio e estando todos cansados decidem assistir um filme no aconchego de edredons enormes e macios. "Ótimo, afinal amanhã vai ser outro dia incrível."
O casal vai se deitar no meio do filme. Eles ficam ali, deitados juntos pra ver o resto do filme, como ja aconteceu milhares de outras vezes. Mas tem algo diferente. Alguma coisa não está como antes, porque as palavras deram espaço ao som da respiração dos dois e o silencio é insuportavel. Estão os dois emparelhados e com os olhos grudados na TV, na tentativa inútil de dissipar aquela sensação estranha. Alguns minutos se passam. Ele pega na mão dela e ela nota que ele também tem as mãos trêmulas e suadas. Um calor percorre seu corpo inteiro e ela não consegue entender como pode estar suando se esta geando lá fora.
Ele a toca no rosto e agora olha diretamente nos olhos dela. Nenhuma palavra. Eles ficam se olhando por um tempo que não vão saber precisar nunca, pois o tempo parece parado. E se beijam. Ah! Como se beijam.. e se tocam sem dizer palavra. Se despem juntos. Com pressa, com carinho, com um sem-fim de surpresas e dúvidas prestes a se esvairem junto com o suor dos seus corpos enquanto fazem amor. E dormem nos braços um do outro.

Amanhece o dia e está tudo diferente. Um misto de culpa e felicidade. Eles não conseguem saber o que é mais forte, por isso não falam do assunto, apenas trocam olhares de cumplicidade.
Segunda feira, de volta para casa, ela liga pra ele, quer conversar.

Sentam-se num barzinho afastado. Conversam sobre coisas amenas mas o assunto não mais pode ser adiado. Ela fala primeiro. Não quer que aquilo vá adiante, ninguém entenderia. Ele diz que não vê impedimentos. Ela insiste que não. Tomam algumas cervejas e rumam para casa. Mas na despedida, aquele calor toma conta dos dois novamente. Não há como fugir e se amam novamente.
Os dias vão passando e eles passam a ter um caso secreto. Por vontade dela, não dele.
Os meses vão se passando e chega o amor. Ah, o amor! Ela já não consegue mais esconder de ninguem o sentimento que flui por cada poro de seu corpo e numa terça feira às 10 da noite bate à porta dele e se declara. Não quer mais encontros furtivos no fim da noite. Quer viver com ele pois está apaixonada. Mas agora é tarde. Ele aprendeu a agir como ela queria e bloqueou qualquer brecha para sentimentos. Pede desculpas e acha melhor não se verem mais.
A tempestade escura com suas ventanias devastadoras e chuva de granizo toma conta do coração dela.
Ela se afasta por uns dias, mas ainda saem juntos de vez em quando, nunca sozinhos para não correr o risco. Ela começa um namoro e pasmem: ele não desgruda dos dois. Faz agora o papel que ela fez no passado. Igualzinho. Sem tirar nem por. e num fim de tarde quando ela termina o namoro é para ele a primeira ligação que faz. Saem juntos. Bebem juntos. Fazem amor juntos.
Tudo está de volta. Mas dessa vez ninguem fala em relacionamento. Estão apenas deixando o tempo passar.
Ela apresenta as novas amigas. Saem juntos e se tornam amigos.

Numa mesa de bar ele confessa que se apaixonou pela amiga dela.

Ela deseja felicidades mas tem o coração em pedaços.

Eles estão juntos ha dois anos. Ela está feliz.

Ela o viu ontem. Diferente. Inusitado. Rápido...
mas não menos mágico.

Ele ainda tem o mesmo sorriso de menino e aquele brilho nos olhos que só as pessoas de bom coração conseguem ter....

terça-feira, 4 de agosto de 2009

É... disso eu realmente gosto!

Gosto de sol, de cachoeira, de mar, de rio, de piscina, de natureza, de cerveja, de bife de fígado, de quiabo, de macarrão de qualquer jeito, de comida japonesa, de suco de pera, de pudim de leite condensado, de baurú do Russo, de Chopp do Tekinfim, da pizza do Claudinho, da lazanha de pão sírio da Ritinha, de couve-flor com molho branco gratinada, de rir, de consolar as pessoas, de saber que alguem está me olhando, de retribuir o olhar, de beijo na boca, de carinho, de dormir abraçado, de acordar junto, de sexo, de sinceridade, de passear de carro ao pôr-do-sol, de acordar ao meio dia, da risada da Analice, de cantar, de bate-papo com cerveja na cozinha, de jogar truco, de ler, de me apaixonar, de ver novela, de assitir um filme atras do outro quando estou sozinha, de fazer as pessoas rirem, de rir das pessoas, de música, muita música, de msn, de orkut, de tirar foto, de conhecer gente nova, ja citei a cerveja? Bom, gosto muito de cerveja, da minha familia, da minha casa e principalmente do meu quarto, gosto dos meus cabelos e dos meus olhos também, gosto do meu nome e da minha voz.

Desabafo

Estou cansada... realmente muito cansada. Cansada das surpresas desagradáveis da vida. Cansada de gente burra. Cansada de dar colo. Agora eu preciso de colo.

Me pergunto até onde vou aguentar. Com que forças vou reagir quando alguma coisa de mais grave realmente acontecer.



Isso é por você, para você. É, a culpa é unica e exclusivamente SUA!

Fica cada dia mais insuportável olhar pras pessoas e ver nelas o sofrimento e doença que você causa. Até onde quer chegar? Até que ponto você acha que pessoas no final de uma vida honesta, sofrida e suada, podem suportar a angustia de assitir a destruição de quem amam?



A nossa vida é feita de escolhas e nós nos transformamos naquilo que praticamos. Mas veja bem, você infelizmente não responde por si, pelo menos por enquanto. A verdade é que não sabe limpar a propria bunda sozinho. Portanto se a sua vontade é virar um cretino de um marginalzinho você vai ter que esperar até a maioridade.



Eu não suporto assistir as pessoas que amo adoencendo enquanto a sua vida ilusória de festas intermináveis vai de vento em popa.



Cresça, pelo amor de Deus, cresça logo. Antes que você se mate, ou muito pior, acabe matando a um de nós.