terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Tento não pensar

Tento não pensar
Em tudo o que ficou pra traz
Mas de repente uma brisa fria
Traz seu perfume de volta pra mim

Na TV é tudo sempre igual
Na rua, os carros têm a mesma cor
Isso não me parece normal
Teu cheiro sempre por perto assim

Você chama covardia
O que eu chamo de saída
Mas será que adiantaria
Gritar aos quatro ventos o que eu sentia?

O tempo passa e esse amor
Adormecido, acorda da soneca
Mais uma vez penso ser forte
E a coragem nunca vem na hora certa

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